Quem sou eu

Minha foto
Amante da vida, da música e das paisagens.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Wanessa Camargo, mil e uma faces #Reflexão

Nestes últimos dias vimos o retorno de Wanessa Camargo ao pop nacional com o trabalho audiovisual de “Mulher Gato”, canção chefe da nova fase da cantora que, segundo ela, retrata um momento mais livre e autêntico da carreira. Em especial, a letra da canção tem rendido opiniões variadas, devido ao “teor sexual” da obra que insinua a erotização partindo de elementos metafóricos do animal felino: enquanto alguns amaram, outros odiaram, e este fato facilmente pode ser constatado devido ao grande número de “deslikes” no videoclipe oficial. 


Embora acredite que esta figura de linguagem utilizada na canção tenha sido bem elaborada, ou seja, a proposta das metáforas nos versos foi de uma sacada inteligente feita pelos compositores, não quero entrar nesta discussão, pois acredito que o objetivo buscado para este texto seja outro: o de expor àquelas pessoas que a criticam e a consideram oportunista e picareta, uma face da Wanessa que talvez poucos se dão ao trabalho de pesquisar a respeito.

Wanessa Camargo nasceu em Goiás, na Terra do Sertanejo, é filha e sobrinha de uma das maiores duplas do gênero no Brasil, Zezé de Camargo & Luciano. Cantora e compositora, desde muito novinha se interessou pela música romântica internacional, devido a sua infância vivida nos Estados Unidos, nomes como Mariah Carey, Michael Jackson e Madonna sempre foram suas grandes influências na música.

Durante a juventude, Wanessa foi capa de revistas devido a sua personalidade forte e cheia de atitude. Naquela época, ela mais chamava atenção pelas suas declarações pessoais do que propriamente pela sua música, que desde cedo cantava e regravava canções de artistas revolucionários como Rita Lee e Elis Regina.

Aos 22, Wanessa distanciou-se (por um tempo) da música romântica que a consagrou no cenário, ousando na criação de 11 composições próprias para um novo projeto chamado “W (2005)”, que é considerado (e lembrado) até os dias de hoje, como um álbum relevante para o Pop brasileiro, devido ao hibridismo musical presente na obra: estilos como Reggaeton e Latin Pop envolvem as 15 canções que dão início a uma nova fase na carreira: uma artista multifacetada, sem rótulos ou gênero musical definido.


De lá pra cá, Wanessa escreveu uma canção com rapper norte-americano em Meu Momento (2009), fechou parceria com produtor de música eletrônica, lançando a canção “Falling 4U”, dando início a era Balada da artista, com turnê em boates e casas noturnas, abraçando o público LGBT (2010), lançou o DVD DNA Tour (2013), aclamado pela crítica e a consagrando como artista de música eletrônica. Em 2016, Wanessa volta às origens sertanejas, decidindo retomar o sobrenome Camargo para sua carreira e lança o “33”, um álbum “sofrência” e bastante criticado pela mídia que a chamou de oportunista e picareta.

Agora Wanessa está de volta ao cenário musical pop dançante e está sendo criticada mais uma vez devido ao fato de acharem que ela não possui identidade musical perceptível, tornando-a indigente musicalmente. Que ela é oportunista pelo fato de só lançar trabalhos pop, quando o pop está em alta, ou lançar sertanejo pois as mulheres estão tomando conta do nicho, de colocar e retirar o sobrenome quando lhe convém. Mas na realidade, o fato é que quem realmente conhece o vasto conteúdo musical da artista, sabe bem que Wanessa tem sua identidade baseada no hibridismo musical, ou seja, nunca se sabe o que esperar dela, é sempre uma novidade atrás da outra.

Wanessa é efêmera, é mutante, é transeunte, é viajante. É sertanejo, é R&B, é latino... e tudo bem! É feito a borboleta de onde origina o seu nome, livre pra voar. É um ser humano, provavelmente com alguns defeitos, mas que está sempre em busca do novo, do original e da Luz que a move. Cada trabalho seu retrata um pouco de sua fase e tem a sua personalidade. Ela é assim, gente como a gente, que aprende com os erros e sente-se grata a vida por saber que esta fazendo, nem que seja por um momento, o que realmente faz sentido pra sua vida. Paremos de mimimi e apreciemos a arte como ela é. Se não gosta, basta de recriminação ou preconceito, a sociedade já está cheia de ódio e rancor. Para que tá feio. Partilhemos amor! 

Já dizia um sábio, a vida é feita de momentos, então viva, Wanessa!!


“Você me viu crescer, sabe o que eu passei, sabe de onde eu venho, o quanto eu lutei, quanto eu me empenho buscando o meu lugar pra cantar... Eu sou regida pelo amor, eu tenho uma vida pela frente, o jogo apenas começou, eu vou fazendo diferente, eu sou aquela gaivota que quer sempre melhorar o jeito de voar (Meu Momento, 2009).”

“Se você quiser um soldado, então talvez eu seja, se você quiser uma guerreira, então talvez eu seja, você não pode fugir, está no meu DNA. Eu não quero nunca mais me mudar, eu sou apenas a garota que eu deveria ser. Eu sou louca, não ouse tentar combatê-la (DNA, 2012).”

“Uma mulher que acabou de descobrir que ela pode fazer qualquer coisa que quiser e mudar tudo... mas ela está consciente que só depende dela... agora ela sabe: a fé é cega! E agora ela quer compartilhar, se renda! Eu tenho uma longa estrada pra caminhar (Blind Faith, 2013).”


“Do temeroso, nasce coragem. Da duvida, nasce o saber. Da fragilidade, nasce a força. Eu quero escrever a minha história, eu vou escrever a minha história: uma mulher livre (Liberdade, O Monólogo, 2018).” 

terça-feira, 24 de abril de 2018

Para não dizer que não falei das flores

Acho incrível como algumas canções caem como plumas diante das situações adversas que enfrentamos, seja lá algo relacionado com trabalho, relações afetivas, autoconhecimento, enfim, o belo na Música é que sempre podemos contar com elas nas situações mais adversas as quais estamos lidando, e isso é lindo!

E assim eu decidi iniciar essa postagem, com um agradecimento aos mestres desta arte, por traduzir em palavras, melodias, instrumentação e harmonia os mais intensos e loucos sentimentos que costumamos passar no nosso cotidiano. Meu muito obrigado!

Particularmente, tenho passado por uma situação que há algum tempo tem mexido muito comigo, e principalmente durante este percurso, pensei até que estava perdendo a minha identidade, meus valores e minha personalidade. Por muitos momentos me vi preso numa situação adversa que não fazia sentido nenhum pra mim.

Até que um dia, depois de tantas lutas internas pessoais, eu consegui alcançar um equilíbrio diante deste misto de sentimentos que me faziam estar distante de mim mesmo. Durante este percurso lembrei-me de uma frase do livro “O Lado Bom da Vida”, que diz que é importante lembrar que por trás das nuvens está o brilho do Sol, a Luz radiante.

E este texto, que fala sobre as novas perspectivas da vida, de como ela dá voltas, das nossas escolhas, está intimamente ligado à uma canção presente no novo álbum da Kelly Clarkson, chamada ‘I Don’t Think About You’, a canção retrata as múltiplas situações vivenciadas pela artista durante seu crescimento que a fizeram ser quem ela é hoje: mais forte, mais confiante e mais orgulhosa de si.


Eu, mesmo beirando os 25, um jovem entrando para a vida adulta (rs), consigo olhar pra trás e ver o quanto eu mudei nestes últimos anos, desde a faculdade até os dias atuais, e o quanto todas as situações adversas durante esse período, tenham elas sido boas ou não, foram essenciais para o meu aprendizado e meu crescimento pessoal, profissional e intelectual. Hoje em dia, eu tenho orgulho do que tenho me tornado, do que tenho vivido e apreciado durante minha jornada.

Obs.: Texto em comemoração pelo aniversário da cantora Kelly Clarkson, hoje. 

domingo, 27 de dezembro de 2015

Apresento Christina Perri, aos amantes da vida #Love #Lights

E aí, como vocês estão neste finalzinho de ano? Por aqui a criatividade está a mil: são tantas maravilhas oferecidas pela vida que os poemas de gratidão pelo ano estão tomando conta do meu tempo livre. Nesse mesmo clima, aproveitei a noite de Natal com aquela linda Lua para presentear os meus ouvidos ao sensível e doce som de uma compositora que transmite energias positivas.

Portanto, é relembrando este mesmo clima que decidi em mais um dia de domingo, curtir e escrever sobre uma boa experiência musical e compartilhar com vocês. Queridos leitores, apresento-lhes Christina Perri, cantora e compositora norte-americana, cuja voz doce e sensível somada às notas musicais no piano, apresenta canções que são verdadeiros poemas e me fazem estar mais apaixonado pela vida.


Christina Perri é uma cantora e compositora nascida na Filadélfia que alcançou notoriedade mundial em 2011, após o sucesso da canção ‘A Thousand Years’ na trilha sonora da saga Crepúsculo. Esta canção, cuja letra fala sobre amar alguém até a eternidade, foi escrita em homenagem aos personagens Edward e Bella após uma tarde emotiva da cantora assistindo a um dos filmes da saga Crepúsculo. Ainda em 2011, Perri lança o álbum ‘Lovestrong’, contendo baladas românticas e canções fortes que atreladas ao piano, retratam uma garota feroz e autêntica no que sente.

Os destaques para o álbum ‘Lovestrong’ ficam para as canções 1. ‘Jar of Hearts’, primeiro sucesso de sua carreira, cuja letra fala sobre uma experiência amorosa negativa, através da voz forte da cantora numa melodia de piano; 2. ‘Arms’, balada romântica e animada, cheia de felicidade, retrata a euforia de um novo amor e a dualidade de sentimentos advindos da razão e da emoção; além da canção 3. ‘Distance’, que contou com a participação do cantor Jason Mraz nos vocais, que deram um tom ainda mais especial.


Após o grande sucesso de vendas de seu primeiro CD, que lhe rendeu turnê mundial, discos de ouro em diversos países e a gravação de um EP de músicas natalinas, Perri lança seu segundo álbum, ‘Head or Heart’ em 2014. No que diz respeito à composição, neste CD ela está mais segura de si e vem recheado de letras animadas que exaltam a alegria em viver os bons momentos da vida. ‘Head or Heart’ reforça que a era ‘Lovestrong’ havia chegado ao fim e marca um novo álbum que contém “um conjunto de canções sobre uma mulher e sua recém-descoberta romântica: já teve de superar muitos desafios e ainda tem algumas duvidas no que diz respeito aos seus desejos”.

Tenho muito apreço por este álbum, pois mostra uma compositora mais alto astral e feliz em desvendar o mundo através de suas próprias vontades. Sinto que a realização pessoal em fazer aquilo que acredita e que traz luz ao próximo está presente nele. Como exemplo, tenho ‘Burning Gold’, a minha canção preferida, que fala sobre a esperança, deixar tudo pra trás e confiar nos seus sonhos, colocando-os em prática por meio de “um incêndio até que as nossas vidas estejam em chamas de ouro”. Gosto da emoção desta música.


Como indicação, recomendo ouvir ‘Be my Forever’, uma gostosa e carismática canção que marca a parceria entre Perri e o Ed Sheeran num perfeito resultado. Em ‘The Words’, Perri retrata as incertezas e dúvidas que permeiam uma nova paixão mas que pelo SIM de ambos, pelas palavras e atitudes concretas, um lindo sentimento pode se desenvolver; e por fim, temos ‘I Believe’, baladinha que Perri nos convida a entrar em seu universo de crenças que podem se resumir na frase a seguir.  

A vida é uma série de momentos, quanto mais nos deixamos viver, mais aprendemos e nos tornamos fortes com os nossos próprios erros e acertos, atitudes e reflexões, portanto, deixe-se ser livre e engrandeça a sua vida com possibilidades do bem, pois a Luz está se aproximando e esse é apenas o início da sua jornada. Permita-se!


E com essa reflexão, me despeço do blog ‘Desvendando Música’ no ano de 2015, agradecendo aos leitores por terem dado um pouquinho de sua atenção para ler as minhas criações pessoais em relação a música, e desejando um novo ano de muita Luz e harmonia, paz e Amor entre os povos e, é claro, muita novidade no cenário musical, pois como diz o cantor brasileiro Silva:

- Ao meu ver, a música será sempre a melhor forma de comunicação.


Até logo!

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...